Viçosa do Ceará História e histórias

Artesanato

Na feira livre de Viçosa artesanal, constatamos que a atividade não se concentra em um só local e nem representa 10% das atividades comerciais, que o artesão procura outras fontes de renda, devido a variação de produtos oferecidos em suas barracas, além de seus trabalhos artesanais. Percebe-se ai a pouca valorização ao artesão em sua cultura e como uma atividades quase extinta.
Pode-se perceber que coexistindo a atividade em meio a feira com o setor hortifrutigranjeiro, alimentício e de roupas, ela se vê sufocada e despercebida pelos consumidores.
Não há uma organização para os vendedores de artesanato e instrução adequada que facilite a exposição do produto.
Os poucos artesões encontrados vendem seus produtos de matéria prima unificada, palha, barro, madeira, couro, bordados e crochês. O artesão de barro oferece apenas os seus derivados de arte, potes, jarros, conjuntos ornamentais. O artesão da palha, chapéus, urus, cestos, redes de tucum, peneiras entre outros. Na madeira, cangalhas, pilões, colheres, etc.
Os aspectos da nossa cultura se expressam nessas obras artesanais, frutos de nossas heranças indígenas, com seus traços ricos e peculiares. Constatando com o que é oferecida estandes de vendas turísticas, bem estruturadas e bem localizados em nossa cidade, que fazem parte uma equivocada propaganda de seus produtos como frutos de uma rica cultura artesã, deve-se perceber o valor que cada obra artesanal em feira popular tem, como por exemplo, a história da atividade com palha, qual foi seu início, que famílias sustentou e sustenta?